Dia Mundial da criança

"As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo ".
Autor: Leopardi , Giacomo

Segurança na Internet - Acção de sensibilização

Os alunos do 7º A transmitiram, hoje, uma verdadeira lição de cidadania. Pois é, um pouco nervosos e inibidos de início, mas com muita convicção, ensinaram aos seus colegas das turmas de 5º ano os cuidados que devem ter na utilização da Internet. Tratou-se de uma acção de sensibilização levada a cabo no Centro de Recursos Educativos da nossa escola e que decorreu durante toda a manhã.

Foi este o culminar de aulas de pesquisa, tratamento da informação e apresentação em formato digital, onde a Área de Projecto trabalhou de mãos dadas com Formação Cívica.

O público alvo também esteve à altura. Atentos, curiosos e participativos, os alunos do 5º ano parecem ter aprendido a lição. Para casa também levaram folhetos informativos sobre o tema, podendo alertar os pais e envolvê-los nesta temática.

Ainda o diário de Hans...

Diário:

Hoje fiz algo memorável...nunca pensei que chegasse este dia. Estava uma horrível tempestade, onde o meu barco só não virou porque estive com o pensamento focado no meu objectivo: chegar à Austrália.

Já estava no mar há mais de 32 horas sustentado a " pão e água", quando um marinheiro do meu barco gritou ofegantemente " terra à vista". toda a gente saiu dos porões para o comprovar. Todos tiveram a certeza que o podiam ver. Era maravilhosa...tinha grandes árvores, uma praia e areia branca com pequenos ouriços do mar presos às rochas pretas e molhadas pela água cristalina e salgada do mar.

De repente, as nuvens afastaram-se para o Sol aparecer ( parecia uma visita inesperada do rei). Era o paraíso. Quando desembarcámos e descemos alegres do barco, ouvimos um cântico. O cântico mais bonito que alguma vez podia ter imaginado. Virámo-nos suavemente e olhámos para o mar com um ar de desconfiança e ao mesmo tempo de maravilhamento. Havia um vulto que brilhava constantemente ofuscando os olhos de todos. Quando nos conseguimos afastar daquela luz intensa, apercebemo-nos que estávamos perante uma bela seria de olhos azuis como o mar e cabelo castanho como a terra. Ondulados, estes esvoaçavam com a brisa do oceano. Não tínhamos a certeza que era seguro, por isso, avancei e disse decididamente: " apresenta-te à linda mulher".

Desde esse instante, parecia que a minha memória era como as folhas caídas no Outono, as quais levantam com o vento.

Acordei em minha casa. Sim, Vig. Pareceu increditável. Os meus homens contaram-me que estive doente e a alucinar durante 10 dias. Fiquei incomodado, mas não me importei muito, pois, afinal, estava em casa com os meus pais, estes tinham perdoado a inha fuga. prometi a mim mesmo que nunca mais ia deixar a minha querida terra. Em breve quero casar. Mas nunca se sabe...

Tatiana, 8º A

Páginas soltas do diário de Hans...

26 de Junho de 1614

Está um dia quente, não há nuvens no céu e os raios de Sol queimam a minha pele como chamas de um fogo vivo.

A calma instalou-se, depois do grande temporal que houve ontem, ao crepúsculo. Foi assustador ver as ondas do mar entrarem pelo barco, levando com elas as vidas dos pobres marinheiros que não se conseguiram salvar.

Mas, eu sabia que não ia morrer,por mais que o vento soprasse contra nós, desviando o nosso rumo; por mais que a furiosa rebentação das ondas fosse partindo uma a uma as tábuas deste barco. Eu sabia que chegaria vivo a Vig, perdoado pelo meu pai, como capitão de um dos navios de Hoyle.

17 de Agosto de 1614

Chegámos ontem, ao nascer do dia, a uma terra muito estranha, onde a areia das suas praias queimava os pés, e lá longe, escondidos numa floresta muito densa, uns homenzinhos espiavam-nos, vestidos com roupas muito primitivas, alguns com ossos de animais pendurados do nariz. Estavam assustados. As suas peles eram escuras como carvão, os seus olhos escuros, brilhantes, estavam atentos a todos os nossos passos com medo que os magoássemos. Eu aproximei-me deles, e disse-lhes num tom amigável, suave, que tínhamos vindo em paz, mas eles falavam uma língua diferente. Experimentei falar em mais três línguas, mas, mesmo assim, não nos entendíamos. Acabámos, então, por nos entender através de gestos. Eles sorriram, e levaram-nos para as suas casinhas simples de palha, penetrando nas florestas verdes, que tinham um cheiro diferente.

Os animais à nossa volta olhavam-nos com interesse e receio, também. Deram-nos de comer umas folhas e uns animais que nunca tínhamos visto, e bebemos água da chuva que caía das árvores.

De noite, cantávamos e dançávamos os seus rituais. Embora fosse tudo muito estranho e bonito, tínhamos que regressar a casa.

Levávamos connosco agora prendas oferecidas pelos negros: pérolas, raízes, contas, animais, e memórias fantásticas que nunca mais serão esquecidas.

Quando olho para tudo isto, penso que em Vig está a minha família e o meu pai para me perdoar e eu lhes contarei todas as aventuras por que passei.

Hans

Diana Rodrigues, 8º A

Querido diário:

Parti de Vig, contra a vontade de toda a gente para conhecer os mares do Sul.

A curiosidade levou-me a esquecer o passado e a reflectir no futuro. Custa-me estar longe da família de Vig, mas tenho de seguir os meus sonhos e só assim serei feliz.

Imagino a bater das ondas nas rochas, o cheiro a maresia, o grito das gaivotas....

Espero algum dia, feliz, chegar a Vig, como capitão de um navio. Só assim provo que a minha fuga não foi em vão.

Espero que os meus pais me perdoem pelo sofrimento que lhes possa ter causado, mas sinto o orgulho de ter sido responsável por tentar ter uma vida melhor e mais conhecimentos.

O mar é um mundo. Nele sinto-me feliz e no céu. É o meu berço. Nele sonho, mas o medo também me atormenta. No mar não se confia, é traiçoeiro.

Estou a aprender a conhecer o mar. Conheci tanta gente simpática!

O mar faz-me sentir seguro...

Cristiana, 8º B

Desafio : Diário de Hans...

As turmas 8º A e B leram e trabalharam o conto Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen, o qual relata a vida e o drama de uma família de marinheiros de Vig, uma pequena ilha nórdica. A personagem principal tem o nome de Hans cujo grande desejo é tornar-se marinheiro. O pai deste, com a morte dos seus irmãos mais novos, Gustav e Niels, num naufrágio, proíbe Hans de ser marinheiro.

É verdade, desde sempre Hans sonhou ser marinheiro e partir à descoberta de novos paraísos. Um dia partiu num cargueiro inglês que passou pela ilha de Vig contra a vontade dos pais para cumprir o seu sonho...

Imagina que durante as suas viagens, na solidão do oceano, ele escrevia um diário, relatando as suas aventuras nos mares do Sul. Redige uma das páginas do seu diário, reflectindo sobre as suas vivências.

Como é que estes pequenos poetas vêem o poeta?

Para mim, ser poeta é pensar muito, ter muita maginação, poder transmitir aquilo que se sente...
Ser poeta é ser maior que todos,
é poder viver e escolher o seu próprio mundo...


Patrícia Tavares 7º A





Para mim ser poeta é
ser maior, ter coração...
Fazer o que ninguém faz
e sentir a solidão.


É ser digno de fazer um poema
E não ser poeta por fazer um poema.
É ouvir o que diz o coração
e não fazer disso uma profissão.


É escrever o que não se sente,
mas sim o que se pensa ser.
Apenas num pequeno poem
dizer o que se quer ser.


É ter papel e caneta
para nunca parar de escrever.
É fazer rimar o que não rima,
É fazer pensar quem não pensa.

André Matos, 7º A



Ser poeta é
mostra o que sente.
Ouvir o coração
e ser diferente.


Gostar de estar sozinho
viver na solidão
escrever linhas e linhas
com muita imaginação.
Muitas pessoas
gostavam de ter
imaginação para poderem escrever,
Mas só os poetas
conseguem transmitir
o que as pessoas querem ouvir.


O poeta vive
no mundo do nada.
Tem a magia
num mundo sem alegria.


Diogo Barros, 7º A






Para mim, ser poeta é:
conhecer o mundo
de mil maneiras
dizendo apenas
o que se sente, o que se sonha.



Mentira, não nos acompanha.
criatividade não nos falta.
não sabemos o que queremos,
queremos tudo e não queremos nada.


Luís Soares, 7º A



Para mim ser poeta é:
Alguém que ama e
faz a diferença.
alguém que sente
algo e tenta mudar.
Alguém diferente de nós
na maneira de pensar , ler e falar.



Ser poeta é alguem
que ama perdidamente
alguém que é fingudor de feridas
que não tem..


Luís José, 7º A





Para mim ser poeta é:
pensar até o mundo acabar.
É representar outros sentimentos
É fingir ter dor e não ter.
É sentir a dor e a felicidade.


É ser grande, grande
como as árvores de uma floresta.
É voar como um pássaro livre.
É sentir-se só como a neve no meio do gelo
É viajar pelo infinito distante.
É entrar num mundo só nosso.


Duarte Gaspar, 7º A





Par mim, ser poeta é:

Uma pessoa cujo pensamento
é diferente, vem do coração...
Expressa o seu sentimento juntamente com solidão.

Tão difícil a vida de um poeta,
tão diferente é o seu mundo,
mas mesmo com a sua imaginalção,
neste mundo real , não passa de um vagabundo


Sabe criar.
Sabe sentir.
Sabe amar.
Do seu mundo imaginário não quer fugir.


Mariana Ferreira, 7º A

SER POETA

Tal como tinha sugerido, a aula do 7º A começou da melhor maneira. Pois é, alguns alunos já me tinha segredeado nos corredores que sabiam o nome do pintor mistério. Foi com o quadro " O Poeta", de CHAGALL, que demos início à aula. Os alunos observaram atentamente a imagem e relacionaram-na com o seu título.

Seguiu-se a leitura de poemas fantásticos que, de autores tão diferentes, têm em comum a tentativa de definir o poeta. Em simultâneo, ouvimos o poema "perdidamente....", cantado por Luís Represas.

Estava criado o ambiente para que os proprios alunos reflectissem sobre a sua definição de poeta...

Ser poeta



Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!


É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!


É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!


E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente

Florbela Espanca

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,

Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda

Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda

Que se chama coração.

Fernando Pessoa

FICHA

Poeta, sim, poeta...

É o meu nome.

Um nome de baptismo

Sem padrinhos...

O nome do meu próprio nascimento...

O nome que ouvi sempre nos caminhos

Por onde me levava o sofrimento...

Poeta, sem mais nada.

Sem nenhum apelido.

Um nome temerário,

Que enfrenta, solitário,

A solidão.

Uma estranha mistura

De praga e de gemido à mesma altura.

O eco de uma surda vibração.

Poeta, como santo, ou assassino, ou rei.

Condição,Profissão,

Identidade,

Numa palavra só, velha e sagrada,

Pela mão do destino, sem piedade,

Na minha própria carne tatuada.

Miguel Torga

PERDIDAMENTE

Pintor mistério...

Desafio os meus alunos do 7º A a descobrir o pintor desta tela e o nome dado a esta obra de arte....

Atenção meninos! É com esta imagem que vamos iniciar a aula de 6º feira.... curiosos? Então, mãos à obra!

A Ti, MÃE...

Cada aula é um mundo de vivências...trocam-se palavras, saberes, atitudes e muitos sentimentos se descobrem e se misturam. Através da escrita, os alunos desvendam o que os atormenta ou alegra; os entristece ou os motiva...

SE NÃO FOSSES TU O QUE SERIA DE MIM!

Os teus braços sempre se abrem quando preciso de um abraço. O teu coração sabe compreender quando preciso de uma amiga. Os teus olhos sensíveis se endurecem quando mereço uma lição. a tua força e o teu amor dirigiram-me pela vida e deram-me as asas que precisava para voar. Obrigado por seres minha mãe. Amo-te muito, mãe.


Miguel Ramos, 7º A


Máe, és a pessoa que mais adoro.
Queria fazer um texto para te agradece,
mas como não sou muito criativo
vou apenas te descrever.

Na minha opinião,
tu és linda!
Também és muito simpática
mas podias ser mais ainda...

Podes pensar que
o que digo é tudo mentira,
mas o prémio de melhor mãe do mundo
já ninguém te tira.

A dizer qualidades sobre ti
passava aqui o dia todo...
Por fim, beijos e abraços
do teu filho Diogo.

Diogo Barros, 7º A



Homenagem à mãe

Este texto é para a minha mãe, ela que tenha um dia muito feliz, porque hoje é o seu dia. Espero que tudo corra bem e que ela seja muito feliz. Não tenho presentes, mas espero que esta carta que fiz em sua homenagem a faça ficar com um grande sorriso no rosto e muito feliz.

Emanuel Martins, 7º A

MÃE, querida MÃE


Querida mãe, és a coisa mais linda da minha vida. Sem ti não havia luz ao fundo do meu túnel. Tu orientas-me em todos os passos que dou. Beijos do teu filho,

Luís, 7º A

Mãe onde estás


Mãe onde estás?
Quero que saibas
que sozinha não estás.

Mãe é uma flor
que precisa de uma jarra com água para viver.
E os filhos são amor
Mas uma razão para a flor viver.

Novamente te digo:
Mãe onde estás?
Quero dar-te valor
E um dia sentir o teu calor
Para simplesmente dizer sozinha não estás.


Mariana, 7º A

Dia da Mãe

És a luz do dia que percorre o meu coração;
És um piano afinado que eu gosto de ouvir tocar;
És a lã fofa, em que eu gosto de me embrulhar;
És a flor mais linda do meu jardim.

André Figueiredo, 7º A







Trabalha Dora
Linda
BelaA



Divertida
GAlinha


AMor
Adoro-te
Elegante

Duarte, 7º A




A minha mãe é:


Adoro-te por seres Meiga.

És a minha melhor Amiga.

És muito Elegante.

Cátia, 7º A




A MELHOR MÃE DO MUNDO


A minha mãe é uma pessoa fantástica que me criou sobre todas as dificuldades, uma delas o dinheiro que não tinha, pois estava desempregada. Só recebia o subsídio de desemprego e uma ajuda da minha madrinha.
Às vezes deixava de comer para dar a mim e às minhas irmãs. Era uma mãe que gostava muito de nos mimar e dar o melhor que podia. Havia outro problema, uma doença que ela tinha e tem, que se chama esclerose múltipla. Por causa dessa doença que ela tinha, precisava de andar de canadianas. Foi, então, que a doença começou a atacar mais. Nessa altura, eu e as minhas irmãs é que tínhamos de fazer o comer e também de lhe dar banho. Até que um dia teve de ir para um lar e teve de começar a andar de cadeira de rodas.
Agora vivo com a minha madrinha e, de vez em quando, vou visitar a minha mãe ao lar. É por causa do que a minha mãe passou na vida que eu a acho uma pessoa forte, bondosa, fantástica e incrível .

Um aluno muito especial

Palavras para quê...

"Amor imenso que também é cego
Amor que torna os homens imortais.
Inês! Inês! Distância a que não chego
morta tão cedo por viver de mais."

Ary dos Santos



O amor de D. Pedro e de D. Inês inspirou muitos poetas, várias obras, exprimindo este sentimento motivador de uma multiplicidade de sensações, por vezes, contraditórias.
A partir desta temática, redige um texto, onde reveles a tua visão do amor.

" O amor é para as pessoas como um farol é para um barco, um guia. Todas as decisões e pensamentos focados apenas num ponto. O amor é como um rei. Ele controla tudo, e não importa quem se põe à sua frente, porque será ultrapassado. O amor é soberano, é ele que faz o mundo rodar. Sem amor não existiria mundo, não existiria pessoas simpáticas, cães queridos ou pássaros adoráveis. Sem amor a Terra seria um grande pedregulho à deriva no espaço, sem sentido, sem emoção, sem destino. O amor é um dom que nos é concedido, mas não uma coisa apenas nossa, pode ser partilhado e distribuído. Ajuda-nos a viver o nosso dia-à-dia e aprendemos com ele. O amor é o nosso combustível, é quem nos faz viver..."

aluno do 9º A



" O amor é nada quando somos rejeitados, o amor é tudo quando somos amados.
O amor é nada quando há guerras, o amor é tudo quando há paz.
O amor é nada quando discutimos,o amor é tudo quando estamos felizes.

O amor...simplesmente o amor. Não se encontra uma definição para o amor porque este é indefinível. O amor não se manifesta apenas nos namorados, o amor está presente na família, nos amigos, até na natureza. Quem não sente amor está vazio, sente-se triste e desamparado. A falta de amor é o pior que uma pessoa pode sentir, é um aperto no coração porque falta lá qualquer coisa, é a falta de calor no seu espírito.

Mas, quando estamos rodeados de amor, há uma alegria no ar, as cores são mais claras, os problemas não existem, a vida é muito mais fácil.

O amor sentido pela nossa família e amigos é tudo quando estamos em baixo. É o nosso escape para enfrentarmos os problemas do dia-à-dia. Mas...cuidado, porque o amor é traiçoeiro. Por vezes ele é desperdiçado em pessoas que o não merecem. Aí o o nosso coração parte-se por dentro e ficamos tristes...

Quando se vive o amor, percebe-se que é a base da nossa vida. É tudo o que nós precsamaos.
Por isso o amor é nada, mas também é tudo!"
aluno do 9º A

" O amor é um campo de batalha. Podemos sair magoados e podemos sair muito felizes.

O amor pode ser uma coisa bela, maravilhosa, mas também pode ser uma coisa feia e má!
Há que ter cuidado nesse campo, é enganoso e, por vezes, não vemos o que está a acontecer à nossa frente.
Para mim, o amor é uma coisa linda! Quando estamos apaixonados parece que estamos no paraíso e que todas as coisas negativas que estão ao nosso redor desaparecem. Ainda é melhor quando o nosso amor é correspondido...não há melhor sensação!

Mas como se diz...o amor é cego. Pode ser cego em muitos pontos de vista. Pode ser cego na parte em que quando estamos apaixonados só vemos essa pessoa à frente e estamos sempre a pensar nela, o que é uma sensação fantástica! Mas, infelizmente, pode ser cego no sentido em que não nos deixa ver o que se está a passar à nossa frente. Estamos tão apaixoandos e queremos tanto que a pessoa com quem estamos nos ame que, por vezes, só me apetece nunca me apaixoanr por nada nem por ninguém...

As pessoas podem ser más no amor ou boas; podem enganar-nos ou podem estar sempre ao nosso lado a sorrir e a serem verdadeiros.Podemos estar longe dessa pessoa, mas o amor é mais forte do que a distância, é mais forte do que qualquer outra coisa.

Podemos amar muita coisa e pessoas como eu....amam tudo! Amo os meus amigos, amo os meus passeios, amo flores, amo arte, fotografia, praia, animais, a minha família...

Qaundo se ama uma pessoa, a situação é muito diferente. Às vezes(...) não vemos a realidade.
Amar uma pessoa, significa confiança, amizade, dedicação e carinho(...) o amor é lindo!
Eu sou uma pessoa apaixonada por tudo!
O meu maior amor é a vida! A minha vida!
Neste campo de batalha temos sempre que sair vencedores!
O amor não tem limites!"
aluno do 9º A



" Afinal o que é o amor?
Saberemos nós o verdadeiro significado de um amo-te?
Talvez não saiba o que é o amor, mas sei o que quero.

Quero estar ao lado de quem me faz sentir bem; quero estar perto dessa pessoa que faz o meu coração acelerar a cada segundo passado ao seu lado, porque cada segundo é um novo momento vivido. Cada toque é mágico; cada olhar fulminante; cada sorriso uma razão de viver; cada abraço uma emoção e cada carinho uma alegria. Quando amamos alguém e estamos com essa pessoa, o tempo está parado para que as nossas mentes ganhem asas e os nossos corpos liberdade(...)"

aluno do 9º A

O tema inibiu-os de início. Alguns comentavam que nada tinham para dizer ou " que era o seu pior texto de sempre", mas aos poucos entregaram-se nas mãos do seu coração e deixaram as suas emoções falar mais alto. Estes textos são uma pequena amostra do que esta turma tem para dar.... OBRIGADA 9º A!!!!

Ao teatro com o 8º A e 8º B

26 alunos das turmas 8º A e B tiveram, hoje, a oportunidade de assistir a uma excelente representação, pela Companhia de Teatro O sonho, da peça FALAR VERDADE A MENTIR . Soltaram-se fácilmente gargalhadas e, em conjunto, entrámos no enredo hilariante, " pela mão " de Almeida Garrett.
Escrita em 1845, esta peça foi representada pela primeira vez em Lisboa, a 7 de Abril desse ano.



A recordar...

O Espectáculo desenrola-se em torno do casamento de Duarte e Amália.

Duarte (mentiroso compulsivo), vê o seu futuro comprometido ao saber que Brás Ferreira, negociante do Porto e seu futuro sogro, veio a Lisboa com o intuito de o apanhar numa mentira para desfazer o casamento.

Felizmente, sem o saber, Duarte conta com dois grandes aliados: Joaquina e José Félix que, com o objectivo de receberem "cem moedas" de dote no dia do casamento de Duarte e Amália, o irão ajudar a sair airosamente de todas as mentiras criadas.

Joaquina revela então a José Félix que Amália, a filha do seu amo, prometeu-lhe que lhe daria um dote de 100 moedas quando se casasse. Mas Joaquina disse que havia um problema: Duarte, o noivo de Amália, era um mentiroso compulsivo, e o pai de Amália (Brás Ferreira) disse-lhe que se o apanhasse numa mentira, acabava com o seu casamento. Interessado no dote, José Félix disse a Joaquina que tinham que dizer isso a Duarte, pois senão ele iria ser apanhado, o casamento iria ser cancelado de e Joaquina nunca receberia o dote de Amália. Mas demasiado tarde! Duarte já tinha começado a contar mentiras ao pai de Amália, que após algumas histórias extraordinárias, começou a desconfiar dele.

Numa tentativa de socorrer Duarte, José Félix, fez-se passar por pessoas que Duarte mencionara nas suas mentiras, como por exemplo Tomás José Marques, Milorde Coockimbrook e general (sendo depois despromovida a coronel) Lemos. Mas no fim do dia, o pai de Amália descobriu que o seu futuro genro tinha mentido, apesar das suas mentiras terem acabado por ser verdade. Como agradecimento pela sua ajuda e pela "lição" que ele lhe deu, Duarte oferece um saco de dinheiro a José Félix. Com o "vício" de mentir emendado e com o desejo de José Félix pelo dinheiro satisfeito, a peça acaba com um final feliz. A não perder!!!!