OUVIR FALAR LER ESCREVER

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sábado, 28 de novembro de 2015

Os dois lados da tecnologia

 
Hoje em dia, a tecnologia permite-nos conhecer novas pessoas, aprender mais sobre outras culturas e leva-nos a descobrir mais acerca da história dos nossos antepassados. Também nos ajuda a descobrir a cura para certas doenças e a evoluir economicamente, apesar de outras utilidades...
   Na minha opinião, a tecnologia é algo positivo, mas também negativo. Atualmente, as crianças, os jovens  e certos adultos  estão imensas horas em frente a um ecrã. As crianças começam a ficar com maus hábitos, o que também traz consequências, como a diminuição da concentração. Há ainda jovens que se limitam a fazer amizades através das redes sociais, o que não é igualmente saudável se não tiverem amigos fora da vida virtual. De igual modo, há  certas pessoas que se isolam completamente do mundo exterior e passam o dia inteiro fechados num quarto, o que aumenta a sua agressividade e os faz anti-sociais, causando, inclusivamente, a depressão.
    Em suma, eu acho que a tecnologia é uma coisa boa, incluindo os computadores e outros aparelhos tecnológicos, mas não em demasia, pois existe vida fora de um ecrã.
                                                                                       I M, 8º B

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A atualidade do teatro vicentino


No Auto da Barca do Inferno, podemos constatar que Gil Vicente usa personagens-tipo para criticar os costumes da época, tais como a arrogância, a  vaidade, a tirania e a  exploração dos mais fracos (presente na cena do Fidalgo) e a hipocrisia face à religião (presente na cena do frade), entre outros aspetos. Posto isto, faço uma pergunta a mim mesmo e a todos que leram este texto: terá Gil Vicente previsto o futuro?
Na minha opinião, estes "vícios" apresentados pelo autor do Auto da Barca do Inferno ainda existem na nossa sociedade e, ao lermos este auto, podemos associar muitas das personagens-tipo utilizadas, a várias pessoas ou grupos de pessoas que estão na nossa sociedade. Para mim, o melhor exemplo disso é a cena dos "Quatro Cavaleiros", cena ambiguamente polémica se  a compararmos a muitos extremistas que lutam pelo seu ideal religioso, lutam " em nome da fé". Eu não ligo muito à religião, mas acredito que nenhum Deus glorifique os seus seguidores por matar alguém em seu nome, pois todos os deuses defendem  exatamente o contrário: a paz.

                                                                                                    BS 9º A

domingo, 22 de novembro de 2015

"Ridendo Castigat Mores"


       A comédia é uma excelente forma de criticar a sociedade, Faz-nos rir e, ao mesmo tempo, refletir sobre a forma como vivemos.
      Hoje em dia, há quem faça disso uma carreira. Pessoas, como Ricardo Araújo Pereira, usam a comédia para criticar os políticos e a forma como governam, mas este método foi usado há mais de 500 anos.
     Embora se saiba pouco sobre Gil Vicente, sabe-se que era um dramaturgo que escrevia peças de teatro para apresentar na corte. Gil Vicente usava as suas peças para criticar a sociedade. A sua obra mais conhecida, " Auto da Barca do Inferno", é prova disso. Ninguém escapa às críticas de Gil Vicente nessa peça, desde o mais poderoso  fidalgo até ao hilariante frade, usando o dramaturgo vários tipos de cómico: o de carácter, o de linguagem e o de situação para provocar o riso nos telespectadores,vendo-se muitos dos quais retratados, através das diversas personagens - tipo.
      Na minha opinião, Gil Vicente teve uma atitude corajosa, pois a sua crítica podia ter-lhe causado muitos dissabores, mas acabara por ser aceite graças  ao grande efeito cómico. 
       Gil Vicente foi um excelente escritor satírico, sendo considerado o "pai" do teatro português e a grande prova disso é que a sua obra ainda hoje é lida, dramatizada e provoca grandes momentos de diversão.

F A  9º B




    Gil Vicente, a pedido da rainha Dª Leonor escreveu esta peça, onde, de uma forma cómica, demonstra os pecados da sua sociedade. 
      No meu ponto de vista, Gil Vicente  foi muito inteligente, pois criticava, precisamente o seu público ,mas de uma maneira cómica, não sendo, assim, levado a mal. Para isso, usou vários tipos de cómico: o cómico de situação, por exemplo, em que as circunstâncias em que as personagens se encontram provocam o riso, na medida em que são expostas ao ridículo;  o cómico de carácter, em que a maneira de ser  das personagens é bastante engraçada e o cómico de linguagem, decorrente de situações constrangedoras para algumas personagens, as quais, não conseguindo o que pretende, se transfiguram e utilizam um discurso popular/calão.
     Tudo isto passa-se à volta de personagens-tipo, ou seja, cada personagem , surge em representação de um grupo,  assumindo os seus vícios.
   Por tudo acima referido, concluo que Gil Vicente teve como objetivo moralizar a sociedade daquela época para que muitos dos pecados apontados fossem  corrigidos e adotadas outras atitudes, de forma a que a sociedade se tornasse mais justa. Daí o  grande carácter moralizante deste auto.

D T, 9º B





Diz NÃO à violência!


  
Na minha opinião, não deveria existir tanta violência nem tanta falta de respeito para com os outros cidadãos.
  As pessoas não sabem dialogar como pessoas civilizadas, muitas vezes agem como animais, não sabem conversar quando ocorre um problema. Em vez de falarem como gente civilizada, preferem faltar ao  respeito a outra pessoa e,  muitas vezes, partem logo para a violência.
   Este tipo de problemas não acontece só quando alguém tem um desentendimento com outra, mas, muitas vezes, por  motivos sociais, raciais ou religiosos, como aconteceu no passado dia 13 de novembro, em França e tem vindo a acontecer em várias partes do mundo.
  A maior parte das discórdias acontecem por disputa de território, ganância, dinheiro e, claro, religião. Como sabem, existem imensas religiões e, muitos dos seus seguidores,  optam pelo recurso ao conflito e não à aceitação da diferença.
    Também nas escolas existe violência, como é o caso do "bullyng" ou em casa, no caso da violência doméstica. Às vezes pensamos que não acontece connosco e está mesmo à frente dos nossos olhos, na nossa turma ou na nossa rua. A meu ver, este tipo de comportamentos devem ser denunciados e resolvidos com diálogo, debates, divulgação nas redes sociais e nos meios de comunicação social para que possam ser  resolvidos e ultrapassados.
   Por isso, faço um apelo a todos os jovens e a todos os cidadãos: não pratiquem a violência! Resolvam os conflitos com diálogo e educação!

F A, CV

domingo, 1 de novembro de 2015

" A Aia", de Eça de Queirós- página de um diário...

                  Segunda -feira, 30 de outubro de 1348




   Querido diário,




   Hoje foi um dia de muito trabalho, preparámos o funeral do nosso querido  rei. está tudo como ele desejava: tulipas lindíssimas a enfeitar o caixão, convidados de todos os lados e um banquete cozinhado pela melhor cozinheira das redondezas.
   A rainha está desolada, não come desde que recebemos a notícia. Preocupo-me com ela. O reino precisa de governo, agora que o rei morreu.
  Todo o povo chora a morte do seu rei, que era duro, mas justo e sabia ser benevolente quando precisava. Se não fosse a sua maldita ambição, ainda viveria muitos anos, governando os seus súbditos e educando o seu filho.
    E o seu filho? Pobre rapaz!  O que há de ser dele que nunca conhecerá o seu pai? Não vai ter a educação e sabedoria que o seu progenitor certamente lhe transmitiria...
    Reinar é um grande fardo, um fardo que pouca gente compreende e alguns até o desejam.
   Ainda bem que o meu amado filho nunca conhecerá esse fardo. Poderá ter uma vida difícil, até injusta, mas nunca terá a posição cobiçada por homens como o bastardo, irmão do rei. Maldito bastardo! ainda nem o seu irmão estava enterrado e já ele começara a sua campanha para conquistar o reino. O que será de nós, agora que, quem nos defendia, já não está cá?
   Vou cuidar da rainha. Espero escrever em breve. amanhã será um grande dia!

                                                                                                                  A tua fiel Aia.