Querido diário,
Hoje foi um dia de muito trabalho, preparámos o funeral do nosso querido rei. está tudo como ele desejava: tulipas lindíssimas a enfeitar o caixão, convidados de todos os lados e um banquete cozinhado pela melhor cozinheira das redondezas.
A rainha está desolada, não come desde que recebemos a notícia. Preocupo-me com ela. O reino precisa de governo, agora que o rei morreu.
Todo o povo chora a morte do seu rei, que era duro, mas justo e sabia ser benevolente quando precisava. Se não fosse a sua maldita ambição, ainda viveria muitos anos, governando os seus súbditos e educando o seu filho.
E o seu filho? Pobre rapaz! O que há de ser dele que nunca conhecerá o seu pai? Não vai ter a educação e sabedoria que o seu progenitor certamente lhe transmitiria...
Reinar é um grande fardo, um fardo que pouca gente compreende e alguns até o desejam.
Ainda bem que o meu amado filho nunca conhecerá esse fardo. Poderá ter uma vida difícil, até injusta, mas nunca terá a posição cobiçada por homens como o bastardo, irmão do rei. Maldito bastardo! ainda nem o seu irmão estava enterrado e já ele começara a sua campanha para conquistar o reino. O que será de nós, agora que, quem nos defendia, já não está cá?
Vou cuidar da rainha. Espero escrever em breve. amanhã será um grande dia!
A tua fiel Aia.
Vou cuidar da rainha. Espero escrever em breve. amanhã será um grande dia!
A tua fiel Aia.