Sou o pássaro que tem medo de voar,
o peixe que tem medo de se aprofundar,
a flor que tem medo de morrer,
a poesia que não se ouve, mas que se vê.
O ar que permite viver,
mas que brevemente se irá acabar,
o acto do pecado que não me deixa ser,
a pessoa pura que se pode amar.
pois a felicidade só se alcança
não hoje, nem amanhã.
Talvez um dia, com esperança,
ela virá, dócil e sã.
Ri-te sorriso descontente.
Liberta-te espírito que se prende e não se solta.
Deixa-te ser livre por um momento.
Ataca e defende aquilo que chamas honra.
Diana Rodrigues, 9º A