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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Da reportagem à entrevista

Erik Weihenmayer, o primeiro alpinista cego a chegar ao cume do Evereste, conta-nos um pouco da sua vida e mostra-nos que, mesmo limitado, conseguiu fazer um grande feito.

Repórter: -Como conseguiu escalar a montanha?

Erik: -Tinha homens guias a orientar-me.

Repórter: -É cego de nascença?

Erik: -Não.Detetaram-me um problema nas retinas, e aos 13 anos fiquei cego.

Repórter: -Ter uma deficiência visual não lhe afetou a vida?

Erik: -Não.  Até porque fiquei em 2º lugar num concurso de Wrestling, onde era o único cego; sou concorrente assíduo em maratonas e já fiz mais de 50 saltos de paraquedas.

Repórter: -Como fica quando o questionam sobre a razão de chegar lá acima e não poder ver nada?

Erik: -Eu canso-me, porque não se escala uma montanha pela vista. Ninguém sofre o que sofre numa escalada para ter uma bonita vista. A verdadeira beleza da vida acontece nos lados da montanha e não no topo.

Repórter: -Perder a visão foi o pior momento da sua vida?

Erik: -Não. O pior foi a morte da minha mãe.

Repórter: Alguém o incentivou a escalar a montanha?

Erik: -Sim. O meu pai incentivou-me muito a praticar desportos e impulsionou-me a escalar a montanha.

Repórter: Já chegou ao topo de mais alguma montanha?

Erik: -Sim. O McKinley; o Aconcágua; o Vinson e o Kilimanjaro.

Este foi um momento de partilha de recordações que fizeram de Erik Weihenmayer o primeiro alpinista cego a chegar ao topo do Evereste.

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