Eram duas da manhã e o sono não aparecia. Dava voltas e voltas na cama, não conseguia adormecer. Levantei-me com medo do escuro e lá fui eu à casa de banho. Estava assustado, pois o espelho ficou colorido e muito brilhante. Com medo estendi a mão sobre o vido e, como que por magia, entrei pelo espelho a dentro, tal um filme...
Do outro lado do espelho estava eu, assustado, com frio e sozinho, no meio de uma rua escura e medonha. Olhei para um lado e não vi ninguém; olhei para o outro e nada também. Não se ouvia barulho algum, apenas o zumbido do vento nos meus ouvidos, o frio que me batia no corpo com raiva e fúria e a chuva, essa chicoteava-me a cara com tão gotas fortes que pareciam não ter fim.Mas onde estou eu? será que ninguém me pode ajudar? Gritava de desespero e com muito medo, mas apenas o vento me respondia.
Já com os olhos inchados e cobertos de lágrimas, falei comigo mesmo e jurei que ali não ficaria mais. Queria voltar a ver os meus amigos, a minha famíla. Andei...andei ...mas apenas encontrava florestas densas numa noite escura...
