senti o vento na cara
o toque da areia na pele
A frescura da água do mar nos pés
E quis mergulhar nele.
Assim que o fiz,
Peixes vi a nadar.
Não, não nadavam, dançavam
Será que também conseguiam cantar?
Mal este pensamento surgiu
Ouvi uma bela sinfoni
Era uma mistura de vários sons
todos maravilhosos, na verdade:
as ondas a rebentarem na praia
Os peixes a nadarem no mar
E nesse momento descobri
o que já tinha estado a pensar.
Sim, os peixes cantavam
Mas uma canção diferente
cantavam com o mar
cantavam com a areia
cantavam com o vento
cantavam com uma sereia.
Uma sereia especial
Uma sereia que completa a sinfonia
Uma sereia, sem a qual
não havia magia.
Uma sereia que equilibra todo o mar
Uma sereiaque nos põe a pensarUma sereia
que sente o que quisermos
Uma sereia que não canta com a boca
Mas, sim com o coração
Uma seria, que não é nada mais, nada menos
Do que a nossa imaginação.
Sim, a nossa imaginação é uma sereia
que vive no fundo do mar
que canta com harmonia
que houve com atenção
que olha e observa
que sente com o coração
Que nos leva a qualquer lado
basta desejarmos
que faz parte de cada um de nós
basta acreditarmos.
Esta viagem ao fundo do mar
Não foi mais do que um sonho.
Um sonho sem limites
Um sonho sem preocupações
Um sonho em que o mais importante
são as nossas emoções.
Um sonho que vou sempre guardar
No fundo do coração
Um sonho que me fará sempre recordar
que dentro de mim tenho uma sereia, que é a minha imaginação.
Rita Dios, 8º C
Vencedora do concurso Literário Uma viagem ao fundo do mar...
